As soluções homeopáticas — frequentemente ditas simplesmente diluições homeopáticas — preparam-se segundo uma sequência centesimal. Eis a regra para esse preparo:
"Toma-se uma parte da substância curativa pura e dilui-se-a em 99 partes de solução hidroalcoólica a 70% (i.e., 70% de álcool etílico e 30% de água): esta é a primeira diluição ou primeira potência (CH1). Depois, da diluição resultante, toma-se 1(uma) parte e dilui-se-a novamente com 99 partes de solução alcoólica a 70%; esta é a segunda diluição ou segunda potência (CH2). E assim por diante". A homeopatia considera que quanto maior a diluição seguida da sucussão, tanto maior será a potência do preparado.
É digno de nota que a diluição primordial é de "1 parte do soluto para 99 partes do solvente (no caso, a solução essencial hidroalcoólica citada)". Se se considera que a parte do soluto — usualmente ínfima em massa e em volume — ao ser adicionada ao solvente resulta uma solução que reúne o volumes do soluto (volume algo alterado por interações físico-químicas moleculares, v.g., solvatação etc.) e o volume do solvente, pode-se, sem erro significativo, dizer que o volume da solução é de 100 partes; logo a concentração do soluto (na solução, uma fração volumétrica) será de 1:100 ou 0,01 ou 10−2. Representa-se-o, na homeopatia, por 1C, C1, 1CH ou CH1, que se lê "1ª concentração (diluição ou potência) centesimal hahnemanniana.
Já que as diluições sucessivas são, de ordinário, centesimais, a seguinte generalização representa matematicamente esse processo:
Esta expressão relaciona as duas escalas: a escala Centesimal Hahnemanniana (C ou CH) e a escala Decimal Comum (D ou X) para representação das diluições, apresentadas no quadro a seguir.
Considerada a menor diluição hahnemanniana, todavia a menor "potência", pelo método homeopático. | |||
Maior diluição que 1X, isto é, contém menor quantidade de soluto para mesma quantidade de solvente, porém considerada de maior "potência" pelo princípio das doses infinitesimais da Homeopatia. | |||
Máxima concentração permitida para o elemento químico arsênio em água potável, segundo a ciência contemporânea40 | |||
Conforme a Físico-química moderna (limitação quantitativa imposta pela Constante de Avogadro), essa diluição tem cerca de 60% de probabilidade de conter pelo menos uma molécula do soluto original para cada mol deste utilizado no seu preparo. | |||
Diluição defendida por Hahnemann para a maioria dos casos: conforme a Físico-química moderna (limitação quantitativa imposta pela Constante de Avogadro), em média, isso significaria administrar dois bilhões de doses por segundo a seis bilhões de pacientes por quatro bilhões de anos para oferecer uma única molécula do soluto original para algum paciente. | |||
Diluição do popular composto homeopático Oscillococcinum, preparado homeopático reportado "anti-gripal completo, eficaz na prevenção e no tratamento de influenzas". Comparado ao número estimado de partículas do Universo observável e inferível (cerca de 1080) [carece de fontes ], o número 10400 vale (1080)5, a quinta potência do número total estimado de partículas! |
2. Alguns métodos:
Korsakov: o método de korsakov é o método do frasco único. Peca um pouco pela imprecisão. Mas é extremamente prático.
Fluxo contínuo:
Através de um cálculo determina-se a potência da medicação. Geralmente este método é usado para fazer potências altas, de C200 e além.
50 milesimal:
A proporção da diluição, neste método é muito maior. É de 1:50.000. Assim viriam as potências LM 1, LM 2, etc. Com estas potências medicamentosas obter-se-iam efeitos mais suaves.
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